Além da solicitação da vereadora Kayanne Braga (PDT), um pedido de informação e outros dois requerimentos também foram aprovados por unanimidade nesta segunda (23)

Campo Bom - Na sessão desta segunda-feira (23), os vereadores de Campo Bom se reuniram para falar, entre outros assuntos, do grande aumento no número de casos de esporotricose em animais na cidade, principalmente em gatos em situação de rua. Um requerimento da vereadora Kayanne Braga (PDT), solicitando à Prefeitura que estude a possibilidade de aquisição de testes da doença para diagnosticá-los e tratá-los corretamente, foi aprovado por unanimidade.

A vereadora, ao defender seu requerimento, alertou que a esporotricose, além do sofrimento que causa aos animais, é uma zoonose, podendo ser contraída também por pessoas, citando o exemplo de Tati Aumonde, diretora da Câmara Municipal e protetora que passou por tratamento de seis meses contra a doença no ano passado após ser mordida por gato que resgatou da enchente. “Políticas públicas contra zoonoses são um direito dos animais, mas também da população. Os gatos vão definhando, é muito triste. Os testes são importantes, porque temos outros fungos também. Muitas cidades estão optando pela eutanásia sem saber se é esporotricose. Nós não concordamos com isso. Não deixaremos de defender os animais de rua”, afirmou.

Também por unanimidade, foram aprovados ainda um pedido de informação do vereador Jorge Bellé (PL), perguntando à Prefeitura quais espaços públicos podem ser utilizados por cidadãos, empresas e outras entidades para a realização de eventos, mesmo que de interesse privado, e como deve ser feita a solicitação; um requerimento do vereador Jair Wingert (Republicanos), solicitando à Prefeitura que estude a possibilidade de realização da Feira da Mulher Empreendedora no dia 19 de novembro, Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino; e um requerimento do vereador Celsinho (Republicanos), solicitando à Prefeitura que estude forma de sincronizar os feriados de empresas e escolas municipais de educação infantil, tendo em vista evitar que pais faltem ao trabalho para cuidar dos filhos, o que é comum quando os feriados não coincidem. 

Foto: Renan Konrath/CMCB